sábado, 29 de setembro de 2012

Entrevista com Vinicius Gama.


NOME: Vinicius de Aquino Gama Oliveira;
IDADE: 6 Anos;

PROFISSÃO: Estudante;
COR: Azul;

TIME: Bahia;
DESENHO: Anjo da Guarda;

FILME: Os Smurfs;
UM BRINQUEDO: Max steel;

UMA COMIDA: Espaguete;
ESPORTE: Futebol;

FRUTA: Maçã;
SORVETE: De coco;

BEBIDA: Guaraná;
UM LUGAR: Grand Paladium;

O QUE MAIS GOSTA DE FAZER: Assistir desenho no Gloob (é o novo canal da SKY);
O QUE TE DEIXA FELIZ: Piadas;

O QUE TE IRRITA: Sapo;
QUALIDADE SUA: Educado e jogar totó;

O QUE QUER SER QUANDO CRESCER? Engenheiro;

PRA QUEM VOCÊ TIRA O CHAPEU: Julia;
PAPAI: Bonito;

MAMÃI: Bonita;

O QUE VOCÊ ESPERA DO MUNDO: Que ele fique inteiro, nunca se parta ao meio.



UMA FRASE: Viva a vaquejada;

UM CONSELHO PARA OUTRAS CRIANÇAS: Fiquem Felizes;

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um dia ainda faço sucesso - Parte 2


Qual criança não sonha ser um esportista? Eu sonhei e corri atrás. Meu primeiro sonho foi ser um jogador de futebol e a minha primeira chance concreta foi na 5ª serie quando disputei o primeiro campeonato na AABB. Eu era o zagueiro do time e no primeiro jogo fiquei no banco de reserva. O time perdeu e culparam o nosso goleiro, que muito revoltado, pediu para sair do time. O resultado de tudo isso é que fui escolhido para ser o novo goleiro, fui treinado a semana toda, porém no dia do jogo dormi demais e quando cheguei meu time já perdia de oito a zero. Entrei no jogo imediatamente e no primeiro lance fiz uma belíssima defesa só que com as “partes baixas”. Fui bastante aplaudido, porém saí do jogo machucado. Meu time perdeu de dezesseis a um, fomos eliminados e fui o goleiro menos vazado. Nos bábas de rua era um dos últimos a ser escolhido.
Fui à luta literalmente. Com ajuda e incentivo do meu tio Gilson, entrei no judô com Sandro Gama. Foram muitos treinos e campeonatos até chegar o de Xique-Xique. Venci a Primeira luta, perdi a segunda, perdi a terceira. Conquistei minha primeira medalha de bronze. Até que então chegou o grande momento: o desfile de sete de setembro. Todos a posto exibindo suas medalhas no peito. Foi quando o sensei Ernesto me disse:

- Jarbas, vá lá dentro da sala é pegue algumas medalhas, pois você não vai desfilar com apenas uma.
Neste dia meu mundo desabou, pois descobri que não daria certo no judô.

Entrei na natação para resolver problemas respiratórios, mas meu sonho mesmo era ser um campeão. Foram alguns anos nadando e nunca aprendi a fazer o giro e não tive coragem de participar de nenhuma competição.

Fui morar em Salvador. Na escola meus colegas só jogavam basquete. Resolvi não tentar e foram três anos sem praticar esporte.
Quando entrei na faculdade, uma das disciplinas era educação física. Minha turma formou um time de futsal para disputar o campeonato da UEFS. Meu time foi eliminado na primeira fase, daí fui ser reserva de outro time que também foi eliminado.

Entrei na academia de musculação. Nesta modalidade meu objetivo não era mais ser um campeão e sim cuidar da saúde e ficar com um corpo mais bonito. Sem disciplina e tempo, abandonei.
Já joguei ping-pong, vôlei, vôlei de praia, baleô, garrafão, salto em distância, gude tentei até Jiu-jitsu e nada.
Depois que comecei a ensinar voltei a jogar futebol, não sei se meu futebol melhorou ou se meus alunos “puxavam meu saco”, só sei que me tornei um atacante, porém com a idade avançada para carreira, não tive mais chance de me tornar um profissional.

Tentei judô novamente, descobri que tinha parado na faixa azul. Treinei até dezembro quando foram dadas as férias e nunca mais voltei.
Continuo” batendo meus babas” com meus primos e fazendo uns gols de vez em quando e fico feliz em pelo menos não ser mais o último a ser escolhido na divisão dos times.

Hoje com trinta e quatro anos me escrevi numa corrida em Salvador de 5 km e minha missão será terminar a prova. Afinal o importante não é competir?