sexta-feira, 14 de outubro de 2011

" Um dia ainda faço sucesso" PARTE 1

Lembro-me da minha infância que dentre muitos sonhos que tive se destacavam dois, o de ser um musico famoso e o outro de ser um grande esportista, eis as minhas labutas.

GRANDE MÚSICO- comecei cedo, com mais ou menos seis anos, ganhei um cavaquinho que só fiz maltratar o “pobre coitado” resultado quebrou e sumiu. Dei uma Pequena pausa na carreira até que um dia no ISE  Ivalsemir(minha eterna diretora) entrou na sala e perguntou quais alunos iriam participar do desfile de sete de setembro e que por sermos da oitava série poderíamos optar em sair na banda, lógico que fui o primeiro a me candidatar, eu só não sabia que iriamos passar por um teste com o coordenador da filarmônica 30 de junho.

Cheguei para o teste cedo e o instrutor que não me recordo o seu nome, pediu que nós escolhêssemos o instrumento que desejaríamos tocar, escolhi a caixa que era o principal e fácil, pois só tem dois tipos de toque, fui reprovado, daí tentei o bumbo, fui reprovado, tentei o surdo, fui reprovado, tá bom! Aceitei o prato, porém quando juntou todos os instrumentos, segundo o instrutor eu estava batendo antes dá hora. Resultado desfilei sim, porém no pelotão de traz junto com todos os alunos menores que eu e algumas poucas meninas da minha sala que não quis sair na banda.

Tal reprovação só me fez dar mais ânimo e percebi que o que me faltava era um curso, entrei num curso de violão. Primeiros dias foram ótimos aprendi a manusear a mão esquerda e colocar as notas, depois aprendi a mão direita, fui até elogiado pelo professor, porém no dia em que ele mandou usar as duas mãos ao mesmo tempo foi sensacional a mão direita teimava em repetir os gestos da esquerda e visse versa, decidir então dá uma outra pausa até conhecer Wesley um aluno meu que tocava divinamente e tinha muita dificuldade em matemática e ai veio a ideia eu daria aula de matemática para ele e ele me ensinava a tocar. Resultado ele ia lá pra casa ficava tocando e eu só assistindo e batendo com as pontas dos dedos nas paredes para calejar, pois eu colocava as notas e não saia nada. Cheguei a uma triste conclusão violão não nasceu para mim.

Tentei outros instrumentos mais fáceis e nada, tentei cantar foi pior além de não ter voz, não tenho ritmo, não sei a hora de iniciar a musica, tentei aquelas revistinhas que vinha a letra e as notas, tentei youtube, tentei tocar os brinquedos do meu filho, tentei acompanhar batendo palma... Confesso que desistir  e com trinta e três anos encerro a minha carreira que nem iniciou e deixo de realizar o sonho de mãe que queria saber tocar depois queria ter um filho que tocasse e agora quer que o neto saiba tocar.

Passamos a bola para Vinicius, vai que é sua Vini....

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